sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Primeiro Macintosh completa 25 anos


Computador custava US$ 2,5 mil e era considerado “barato” na época

Lançado pela Apple em 24 de janeiro de 1985, o primeiro computador Macintosh está completando 25 anos. Considerado ícone de tecnologia de uma geração, o Macintosh rapidamente se transformou em um equipamento popular.
A máquina foi apresentada pela primeira vez em uma campanha de TV extremamente cara, dirigida por Ridley Scott, o mesmo de “Gladiador” e “Blade Runner”, durante o Superbowl no dia 22 de janeiro.
O projeto original do Macintosh foi criado por Jef Raskin e o computador tinha tela de nove polegadas, 128k de memória RAM, drive do disquete e vinha com um teclado e mouse do tipo botão. O nome foi uma corruptela da maçã favorita de Raskin, a McIntosh, nome de uma marca de produtos de áudio.
A primeira leva de computadores teve o nome de seus criadores assinada na parte interna da máquina.
O preço de mercado era de quase US$ 2,5 mil, na época considerado “barato” na época ajudou a transformar o modelo em um sucesso de vendas.
No Reino Unido, o primeiro a comprar um Macintosh foi o autor de ficção-científica Douglas Adams, de “Guia do Mochileiro das Galáxias”. O segundo na fila era o ator e escritor Stephen Fry.
Em entrevista à BBC, Stephen Fry disse que não tem mais o velho computador. “Eu doei meu computador para uma escola primária em 1986”, contou. “Mas é uma pena que eu não tenha guardado meu Macintosh”.
Hoje, a Apple é considerada uma das empresas de maior visão no mercado e deixou de fabricar apenas computadores, lançando tocadores de MP3 e revolucionando o conceito de celular. A empresa assumiu no ano passado a vice-liderança no mercado de celulares com o lançamento do iPhone 3G.

Fonte (Época)

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Quanto o Google sabe sobre você?

Você já parou para pensar na quantidade de informações que são passadas diariamente para o Google e o poder que ele tem de saber os hábitos de seus usuários?

Milhões de pessoas se utilizam de sites de buscas para trabalho, estudo ou compras, além de pesquisas sobre temas mais delicados como uma doença grave, a procura por um amor, uma informação sobre empréstimos...E você sabe qual é o buscador mais utilizado no mundo? O Google, claro.

Metade de todas as buscas da internet são feitas no Google, o que dá ao site o poder de determinar o que será visto e o que ficará esquecido na web. Também não há como deixar de lado seus outros serviços famosos, como o Youtube, Orkut, Gmail, Google Earth, Blogger e Picasa. Junte tudo, mais a quantidade de informação pessoal que o Google é capaz de armazenar a seu respeito e não sobra muit o Google sabe quem você é.

Mas afinal, quanto o Google sabe sobre você, sobre o que você gosta/faz/quer e até onde você está?

O site Center Networks produziu uma lista que mostra como os principais serviços do gigante das buscas podem revelar inúmeras informações a seu respeito.

* Se você usa o Adwords, eles conhecem o seu plano de marketing e sabem o seu padrão de compras.
* Se você usa o Adsense, eles sabem qual dos seus sites ganham dinheiro, eles sabem como segmentar os anúncios para o seu site, eles sabem quanto pagar e quanto custa para mantê-lo.
* Se você usa o Google Alerts, eles sabem quais são os tópicos importantes para você.
* Se você usa o Analytics, eles sabem quais sites você controla e/ou monitora, sabem sobre as variações e tendências de seu conteúdo.
* Se você usa o Blogger, eles sabem sobre o que você escreve. Cada palavra, cada frase, tudo e cada link.
* Se você usa o Calendar, eles sabem onde você foi, é, e qual deve ser o plano.
* Se você usa o Catalog Search / Product Search, eles sabem que os itens que são de interesse para você e quais os itens que você realmente compra.
* Se você usa o Checkout, eles conhecem todas as suas informações pessoais: nome, endereço, telefone, cartão de crédito.
* Se você usa Chrome, eles sabem tudo sobre a sua navegação na internet.
* Se você usa o Desktop, eles sabem o que você tem no seu PC.
* Se você usa o Google Docs e Spreadsheets, eles sabem que você qual o tema do seu TCC, e que sua conta corrente só terá R$ 25 no final da viagem.
* Se você usa o Earth, eles sabem os lugares do planeta que você tem vontade de conhecer.
* Se você usa o FeedBurner, eles sabem tudo sobre os seus leitores e seus diferentes tipos de leitor.
* Se você usa o Finance, eles sabem sobre a existência de ações (e outros instrumentos) que você é proprietário, o que você monitora, e as tendências que você quer seguir.
* Se você usa o Gmail, eles sabem tudo. Sim, tudo.
* Se você usa os Grupos (Groups), eles sabem que você tem é fã de Pop Art e tem um fetiche por pés.
* Se você usa a Pesquisa de Imagens (Image Search), eles sabem que você gosta da Madonna e gosta de fotos de gatos.
* Se você usar a Local Search, eles sabem onde você está agora, e no que você está interessado.
* Se você usa o Maps, eles sabem onde você pode estar, para onde você pode ir e para onde você foi. E se você tiver GPS, eles sabem onde você está neste exato momento.
* Se você usa o Reader, eles sabem todos os seus interesses
* Se você usa o Search (pesquisa no Google qualquer), o Google sabe todas as pesquisas que você tenha feito.
* Se você usa o Google Talk, eles sabem quem são seus amigos.
* Se você usa a Toolbar, eles conhecem todos os sites que você visita.
* Se você usa o Translate, eles sabem que você está aprendendo russo.
* Se você usa o YouTube ou o Google Video, eles conhecem todos os vídeos que você assistiu, os gêneros que você gosta, aqueles que você comentou e os que você enviou.

Deu pra perceber que o Google realmente conhece os hábitos, desejos e dúvidas de seus usuários, portanto, qualquer produto que ele lançar será sucesso. Mas toda essa onisciência pode preocupar.

O fato do Google saber tudo sobre seus usuários só não é motivo de medo maior porque o primeiro lema da empresa prega “Don’t be evil”, ou seja, “não seja mau”. Portanto, embora a empresa queira concentrar todas as informações em um só lugar, a gigante das buscas afirma que não pretende explorar isso maleficamente. Isso seria jogar fora toda a credibilidade conquistada em seus mais de dez anos de existência.

Jornalista: Aline Cezar Nogueira